Olá, seja bem vindo a mais uma matéria do meu projeto chamado
"365 filmes por Ano", vocês podem conferir as outras críticas e
conteúdos clicando aqui. Hoje vou falar um pouco sobre o
clássico filme O mágico de Oz ou The wizard of Oz - nome original da produção - (Trailer do filme) que foi
lançado em 1939 e que marcou a história do cinema, música e outras artes. Além
de ter ganhado dois prêmios do Oscar a produtora levou 10 estatuetas, sendo
oito do filme "E o vento levou", outro grande sucesso que vai estar
presente no projeto. Confesso que antes de assistir ao filme, achei que ele seria um pouco duvidoso, já que praticamente durante
toda a produção ele teve mudanças muito grandes, inclusive entre os personagens
e os roteiristas. Mesmo depois de tantas alterações dentro da adaptação, o final
se tornou extremamente agradável, inovador e genial.
Como muitos devem
saber, o filme foi baseado no livro escrito por Frank Baum e conta a história
de Dorothy (interpretada pela atriz Judy Garland), uma jovem moradora do Kansas
que após um ciclone, é levada até a terra de Oz junto com seu cachorrinho chamado
Totó e sua casa, que por coincidência acaba esmagando e matando a bruxa má do
leste. Ela é vista como uma heroína, mas o que ela deseja é voltar para Kansas.
Para isso, precisará da ajuda do poderoso e misterioso mágico de Oz que mora na
Cidade das Esmeraldas. Durante a comemoração, ela conhece a bruxa má do Oeste
(Margaret Hamilton), que culpa a jovem menina pela morte de sua irmã e
encontrará três companheiros: um espantalho (Ray Bolger) que quer ter um
cérebro, um homem de lata (Jack Haley) que procura ter um coração e um leão
covarde (Bert Lahr) que precisa de coragem.
A adaptação é um
dos filmes que marcou a história do cinema por seu conteúdo audiovisual.
Principalmente pelos cenários, a trilha sonora sem contar com o figurino, que
recebeu poucas mudanças como: o sapato de Dorothy, a roupa, os cenários e
outros. A trilha sonora é incrível e altamente encantadora, principalmente após
ter recebido a emocionante música Somewhere Over the Rainbow, ganhadora do
prêmio de Melhor Canção Original. Se você ainda não conhece a música (algo
muito difícil) pode conferir o clipe oficial:
O roteiro não
possui tanto destaque, mas é possível notar uma grande simplicidade e humildade
entre as conversas dos personagens. A fotografia e os cenários são considerados
marcos para o momento atual do cinema. O filme foi um dos primeiros a receber a technicolor, uma técnica que
transmitia coloração aos filmes, por isso ser considerado um grande momento das
indústrias cinematográficas. Podemos tirar algumas lições dos personagens: espantalho
- mesmo desejando um cérebro - era o primeiro a procurar soluções e ajudar os
amigos, o Homem de Lata - que procura um coração - era sempre o primeiro a
sentir durante as situações, o mais cheio de sentimentos do grupo e o Leão -
que se considerava covarde - era o primeiro a tomar liderança dentro das
situações. A adaptação conta com
uma pequena falha a respeito da bruxa má do Oeste (os que assistirem/
assistiram ao filme vão entender).
O filme transmite
várias lições e a mais importante é sobre as pessoas acreditarem em si mesmas e
não desistirem de seus sonhos. Esse filme me ajudou muito, estava em um momento
um pouco confuso e posso garantir que aprendi muito com essa produção e talvez
tenha chorado assim que Dorothy começou a cantar "Somewhere Over the
Rainbow" e quando entendi que na maioria das vezes o que você procura,
está dentro de você.
Minha opinião sobre a adaptação: •••• 5,6•••
Gênero: Fantasia, Musical
Classificação: Livre